Iniciativas femininas ajudam mulheres a ingressar no mundo da programação

Diante de um ambiente majoritariamente masculino, mulheres se uniram para formar coletivos e iniciativas que visam ajudar outras mulheres a entrar no mercado de trabalho no setor de tecnologia.

As dificuldades profissionais femininas no setor de tech começam justamente na sala de aula. De acordo com o Censo IBGE 2010, as mulheres representam apenas 22% das turmas de Ciência da Computação. Além da falta de representatividade, existem diversos obstáculos para se inserir em um espaço hegemonicamente masculino.

Se analisarmos o recorte sobre a jornada dupla feminina (tempo dedicado à vida profissional e aos afazeres da casa), o levantamento do IBGE mostra que a jornada semanal feminina dura, em média, 2,9 horas a mais do que a dos homens. Na tentativa de expandir o mercado de trabalho para mulheres, surgiram as iniciativas de profissionalização e de redes de apoio.

De acordo com Carla de Bona, cofundadora e coordenadora de ensino da Reprograma, iniciativa que oferece cursos gratuitos de linguagens de programação às mulheres, em entrevista à Folha, “Tivemos um ‘boom’ de iniciativas que unem mulheres em torno da programação”.

Essas iniciativas são reflexo de todo o machismo que existe dentro do setor de tecnologia, especialmente na área de programação. “Na faculdade só terão homens, há falta de representatividade. Mulheres não se sentem seguras neste espaço, elas têm que batalhar muito para continuar na área”, explica Carla à Folha.

Iniciativas

Minas Programam

“O projeto surgiu da vontade de desconstruir estereótipos de gênero e de raça que influenciam nossa relação com as áreas de ciências, tecnologia e computação. Oferecemos oportunidades de aprendizado sobre programação para meninas e mulheres que querem aprender a programar, mas não sabem por onde começar.”

Reprograma

“Reduzindo o gap de gênero no setor de tecnologia por meio da educação.”

Programaria

“Empoderar mulheres através da tecnologia diminuindo o gap de gênero no mercado de trabalho.”

Pyladies

“Somos a rede de comunidades PyLadies do Brasil, com foco de instigar mulheres a serem participantes ativas e líderes da comunidade de código aberto de Python.”

Pretalab

“Um levantamento sobre a necessidade e a pertinência de incluir mais mulheres negras na inovação e na tecnologia.” 

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