A expressão software house ou software factory, começou a ser utilizada na década de 60, mas se popularizou apenas na década de 90. Esse nome consiste no conceito de aplicar etapas, processos e ideias dos processos industriais aos processos de desenvolvimento, sempre visando a otimização dos processos.
O que é uma software house?
Responsável por planejar, desenvolver e comercializar o desenvolvimento de sites, aplicativos, sistemas e tudo que envolva algum tipo de desenvolvimento de software. A diferença entre empresas que desenvolvem softwares e empresas que desenvolvem apenas app’s é abrangência de serviços prestados. Além dos aplicativos, a software house trabalha com processos que vão além do desenvolvimento desses produtos, ou seja, todas as soluções de softwares possíveis.
Os principais desafios de uma software house
Além de todos os processos e etapas que já pontuamos, também temos alguns desafios inerentes às fábricas de software. As empresas de software podem ter que fazer um SAC, por exemplo, ou simplesmente prestar todo o suporte necessário àquilo que foi desenvolvido.
Ou seja, não é apenas desenvolver algo, é necessário que nós estejamos atentos aos nossos produtos e sempre buscando melhorá-los. É de suma importância que as manutenções sejam feitas, elas abrangem desde os bugs, que acabam aparecendo, até sua continuidade e fidelização dos usuários, por exemplo.
Como funciona uma software house?
Temos os processos administrativos, de vendas e várias outras áreas que compõem todas as empresas. O diferencial de uma empresa que desenvolve software, com certeza está em todos os processos e etapas necessários ao desenvolvimento do produto final. A software house desenvolve o 360º, desde o site até app’s e sistemas de automatização de processos. Existem cinco etapas para que o desenvolvimento do sistema seja executado:
- Análise e especificação dos requisitos
Aqui o sistema será compreendido e serão estabelecidas as necessidades do cliente. Como, por exemplo, o que deve ou não conter no site, app ou software.
2. Elaboração do projeto
Nessa etapa, será criado o algoritmo e a lógica de funcionamento do sistema a ser desenvolvido.
3. Escolha da linguagem
Os programadores precisam definir a linguagem de programação que será usada para o desenvolvimento.
4. Integração ao sistema e teste
O desenvolvimento é dividido em partes, cada programador fica com uma determinada tarefa e é responsável por desenvolver algo. Essa segmentação é finalizada neste ponto, onde as unidades conectadas a um único programa e todo o conjunto é testado.
5. Operação e manutenção
A última etapa do processo é a implementação do software desenvolvido, onde entrará para uso e serão realizadas alterações ou manutenções de acordo com o que for necessário.
A tecnologia é uma grande aliada na vida de todos os seres humanos, conhecer mais sobre os processos que envolvem o desenvolvimento de cada coisa que utilizamos no cotidiano, nos faz valorizar ainda mais os profissionais desta área.
Além dessas etapas fundamentais e inerentes, existe, também, um outro passo importantíssimo para o desenvolvimento de um software, é a chamada prova de conceito.
Muito utilizado na área de TI, o termo prova de conceito, PoC ou Proof of Concept, se refere a prova prática do conceito teórico utilizado para construir a lógica de um software. Essa etapa do desenvolvimento busca evidenciar, através da documentação elaborada durante o desenvolvimento, que o software venha a ser bem-sucedido.
Uma forma de testar uma ideia ou conceito que se tem pretensão de inserir no mercado. De forma mais prática, a prova de conceito normalmente funciona da seguinte maneira: uma grande ideia que precisa ser viabilizada.
Através da PoC é gerada uma evidência documentada de que aquele produto/ serviço tem potencial para ser bem-sucedido no mercado. Dessa forma, a metodologia pode ajudar o desenvolvedor daquele determinado produto a identificar possíveis problemas técnicos (no caso de uma empresa de tecnologia, por exemplo) que interferem nos resultados. Assim, é possível mapear e reparar essas interferências negativas no produto.
Essa metodologia proporciona, através de um investimento mínimo, tanto financeiro quanto de tempo, se a ideia funciona ou não e um previsão de tempo para o desenvolvimento. Por último, mas não menos importante, o protótipo é importante para obter a propriedade intelectual do produto e também para atrair possíveis investidores.
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